Anísio Saber Filho
O escritor é um ser especial, escolhido por Deus, para dizer aos outros através da palavra escrita algo muito importante, mas que não foi dito, a ele, sobre o quê deveria escrever.
Aí reside o grande mistério e tal qual um alquimista em busca da pedra filosofal, o escritor sai em busca das palavras que julga certas naquele momento, mas que não sabe quais são, até descobri-las e organizá-las, dando-lhes o sentido da lógica, não para transformá-las em ouro, como pretende a alquimia, mas para buscar o significado da mensagem que espera ser aquela que Deus lhe atribuiu.
E neste buscar constante, ele nunca acha que o último livro, sua última poesia, o último conto ou até mesmo a última crônica, eram verdadeiramente a sua grande mensagem, que lhe dessem a sensação do dever cumprido e que seria a sua redenção perante seus leitores.
É maravilhoso se pensar assim e acredito, sinceramente, que o privilégio, negado aos escritores sobre qual seria sua mensagem final e definitiva, os conduz a essa busca constante, sem descanso, e como conseqüência nos presenteiam com palavras de pura sensibilidade e emoção, que compartilham conosco, com prazer e sem egoísmos .
O escritor não escreve para si. Escreve na esperança de que alguém leia seus livros e neste sincretismo, quase religioso, acontece o fenômeno da simbiose, a interação entre ele e o leitor - é a sua realização pessoal. Aí sim, mexem com sua vaidade, seu ego se exalta e lhe dá o combustível necessário para continuar a caminhada em direção do seu “absoluto e definitivo texto”.
A verdade é que o fato de não conhecer, por antecipação, o seu tema absoluto, parece dar ao escritor a oportunidade de viver um pouco mais que as pessoas comuns, uma sabedoria Divina e justa, para quem tem a missão, quase apostólica, de dizer para os outros aquilo que para ele representa a verdade do momento e mesmo que não a tenha vivenciado, sem dúvida alguma, ele a sentiu intensamente.
Tudo faz sentido para os escritores, nada é jogado ao acaso, como se valor algum tivesse. Numa simples caminhada, pela manhã, como quem não quer nada, um escritor descobre, ou redescobre, num simples passeio ou mesmo num fato corriqueiro, um grande tema e o transforma em livro.
E, assim, página por página, de livro em livro o escritor vai renascendo e nos mostrando o seu caminho, trilha por trilha, parte de seu cotidiano ou de sua privilegiada inspiração, transportando para seus leitores, todos os momentos emocionados de suas descobertas, e, como num toque de mágica, transformam palavras esquecidas em mensagens que jamais esqueceremos e que, muitas das vezes, norteiam até mesmo os nossos destinos!
A eles o meu muito obrigado – uma gratidão sincera e comovente – porque a partir deles, fui encaminhado no mundo da literatura e da filosofia, onde alcancei o conhecimento que tenho das coisas e da vida – passada, presente e uma visão pragmática do que nos espera o futuro - e se não cheguei à intelectualidade, ao conhecimento pleno da existência humana, a culpa foi exclusivamente minha!...
sábado, 14 de novembro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!.......... OLIMPÍADAS!...
Anísio Saber Filho
O Rio é Olímpico!!!!! Vivaaaaaa!!!! Hein? O que? Xiiii! E agora?... É isso aí! A nossa cidade conquistou o direito de sediar as Olimpíadas de 2016!
Estou embasbacado, meio perdido em meio a essa euforia toda, porque ainda não sei se ganhamos alguma coisa ou se vamos perder muito, do pouco que jamais tivemos?
Até hoje, nestes quinhentos anos de Brasil, de legado mesmo, só a nossa Bandeira, que é lindíssima e o Hino Brasileiro, que arrepia nossos póros quando o cantamos, não pelo país que somos, mas pelo país que poderíamos ser!...
Até agora tudo que nos é oferecido nestes tempos modernos, além dos impostos altíssimos e das multas abusivas; das promessas que não cumprem; do descaso na saúde pública, adoecida e mal cuidada; nos buracos das ruas, a nos engolir, em suas crateras esfomeadas por um IPVA que não tem sentido e que nos achaca sem vergonha alguma! É só o que podemos esperar desse poder público?
Como sobremesa nos dão ainda uma cidade regada pelas balas perdidas que, delas, muitos não conseguiram escapar e que continuam, impunemente, a cruzarem os céus desta cidade, cada vez menos maravilhosa!
Ah!... Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, que ilude o nosso imaginário com sua exuberante beleza, a corromper-se, a si mesma, como se estivesse punindo a Deus por tão bela criação, porque teve a ousadia de reunir, em um único lugar, tudo que é exageradamente lindo – uma generosidade sem limites, concebida numa conjugação perfeita com suas formas arquitetônicas, em plena harmonia com a natureza!
Bilhões, muitos bilhões de reais serão direcionados para o Rio de Janeiro, uma preocupação a mais para nós, cariocas e brasileiros, porque conhecemos nossos políticos, com suas gargantas enormes e insaciáveis, preparadas para abocanhar grande parte desse dinheiro, a qualquer custo.
Precisamos criar meios e mecanismos para exercermos uma fiscalização rigorosa sobre tudo que fizerem e exigirmos do governo, em seus três níveis, uma transparência sobre todas as licitações e o custo de cada projeto, porque a nossa cidade precisa e merece que toda a verba destinada às obras seja investida integralmente em beneficio da cidade do Rio de Janeiro.
Vamos estar de olho e conclamar toda a população do Rio de Janeiro para acompanhar tudo de perto e conhecermos todos os projetos das obras a serem realizadas e que foram apresentadas ao Comitê Olímpico Internacional, enquanto candidata a sediar as Olimpíadas de 2016.
Precisamos aprender a fiscalizar nossos governantes e ensinar a eles o significado da palavra honestidade, praticada por muito poucos nesse ramo de atividade!...
Os meios de comunicação terão um papel importante, na fiscalização das verbas, até mesmo, para denunciar a mudança de algum projeto, em prejuízo do projeto original, sob alegações pouco esclarecedoras e, certamente, poucos honestas!
Eu, pessoalmente, torci para o Rio de Janeiro conseguir sediar as Olimpíadas, na esperança de que olhem para a nossa cidade e digam: Vamos completar essa obra maravilhosa de Deus, dando a esse povo uma cidade decente, com transporte para todos, VLT’s como o prometido, com hospitais funcionando com dignidade e livrar a cidade dessa violência sem limites, que assusta a todos nós, a quererem dizer, a toda hora, sob olhos dos nossos governantes:
TODO O PODER EMANA DO MORRO E EM SEU NOME SERÁ EXERCIDO!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Nazismo: A lição que não foi aprendida.
Anísio Saber Filho
Deus, ao criar o mundo, criou várias raças
dentro da mesma espécie, com liberdade de procriarem-se,
entre si, sem ofensas ao seu criador.
Se tivesse eu nascido na Áustria, feito carreira política na Alemanha ou qualquer outra hipótese possível, afirmo, com toda a minha convicção terceiro-mundista, que jamais passaria pela minha cabeça, buscar a homogeneização da raça humana, promovendo leilões públicos para se descobrir como se mata mais pessoas em menos tempo, mesmo porque, se assim o fizesse, com toda certeza a ela não sobreviveria, já que meu biotipo contraria as leis que qualquer beleza estética exige! O que dizer então dos rígidos padrões arianos de Hitler - Mas é claro, não é esta a minha preocupação.
O problema é de consciência mesmo; de vontade de ver o mundo cada vez mais heterogêneo, com diferentes raças se desenvolvendo, pensando igual em suas diferenças já que os objetivos são comuns e é assim que tem que ser!
No momento, estou pensando em português, mas poderia ser em qualquer outra língua, em dialeto ou até mesmo como um sul-africano (negro) que não estaria preocupado com as diferenças de raça ou de credo. Preocupa-me sim as diferenças morais, o direito à vida e à liberdade.
Estas sim são razões que justificam até mesmo o uso da força para defendê-las, até porque, Deus, ao criar o mundo, criou várias raças dentro da mesma espécie, com liberdade de procriarem-se, entre si, sem ofensas ao seu Criador.
Ocorreu-me a idéia de escrever sobre este tema, não porque me sinta atraído por ele e acredito até que todos gostariam é de esquecê-lo. Mas o estarrecimento de que fui acometido, há algum tempo atrás, ao tomar conhecimento, pelos jornais, da formação do partido nazista na Argentina, com requintes de fanatismo e de obsessão política, com o objetivo de tomar o poder naquele País e de exterminar todos os judeus do mundo, envergonha a América do Sul e principalmente a nós brasileiros, que vivemos numa sociedade pluralista, miscigenada e livre.
Sessenta anos se passaram e a maioria das pessoas que vivenciaram de perto ou à distância aquele momento e até mesmo as gerações que vieram depois, sabem que não se procurava defender nada, havia somente um desejo incontido de matar judeus, desarmados.
Que idealismo poderia haver em querer exterminar uma raça? Julgavam-se Deuses, mas eram meros assassinos, cruéis e covardes!
É verdade, sessenta anos se passaram! Apesar de tudo, alguns ventos malfazejos sopram as brasas apagadas do nazismo e ainda conseguem avivar algumas fagulhas aqui pela América do Sul, fagulhas estas, que me queimaram mais hoje do que quando tomei conhecimento através da história.
É lamentável! Justamente nós, sul-americanos, que somos por índole, contra qualquer tipo de discriminação, sermos obrigados a relembrar esta página que deveria ser arrancada da história!
Mas ressurge. Ressurge, quando todos sabemos, inclusive e principalmente os Argentinos, que tiveram a macular seu solo, as botas de um dos maiores algozes nazistas de Hitler: Adolf Heichemann.
Hitler, Para redimir-se, não perante a humanidade, mas perante a si mesmo, preferiu matar-se. É muito pouco para um homem com este terrível passado, ele não tinha esse direito. Teria de ser julgado pelo Tribunal de Nuremberg, da mesma maneira que seus comandados.
Foi covarde e egoísta. Quis ele mesmo julgar-se e, culpado, foi por ele mesmo executado.
Mas o que me leva mesmo à incredulidade, é saber que um povo, com a inteligência dos alemães, tenha seguido cegamente a um homem estúpido como Hitler, que não teve, sequer, coragem e dignidade de submeter-se a um julgamento justo e, assim, poder provar que seus atos estavam certos.
Não deu a mínima para os alemães, que nele depositaram os destinos de seu País, que acabou dividido numa partilha humilhante para a Alemanha, pelo chamado “Muro de Berlim” e que simbolizou, durante décadas, o fracasso de Hitler e daqueles que nele acreditaram!
Adendo, a posteriori: (alguns anos depois)
Como se não bastasse a imbecilidade de alguns argentinos, agora somos obrigados a reviver esse pesadelo, por causa de uns poucos brasileiros de pouca ou nenhuma informação que teimam em desconhecer a triste história do holocausto, querendo implantar um movimento racista e discriminatório em nosso país, incentivando o anti-semitismo e a violência, bem como promover a apologia da guerra.
Deveriam, isto sim, tentar salvá-lo das desigualdades sociais, perpetuadas por nossos governantes, e não se igualarem a eles ou até mesmo tentar superá-los em seus desmandos e desatinos, mostrando para o povo brasileiro um falso ideal de nacionalismo, muito diferente daquele que os verdadeiros brasileiros desejam para esta maravilhosa nação, chamada Brasil!
Deus, ao criar o mundo, criou várias raças
dentro da mesma espécie, com liberdade de procriarem-se,
entre si, sem ofensas ao seu criador.
Se tivesse eu nascido na Áustria, feito carreira política na Alemanha ou qualquer outra hipótese possível, afirmo, com toda a minha convicção terceiro-mundista, que jamais passaria pela minha cabeça, buscar a homogeneização da raça humana, promovendo leilões públicos para se descobrir como se mata mais pessoas em menos tempo, mesmo porque, se assim o fizesse, com toda certeza a ela não sobreviveria, já que meu biotipo contraria as leis que qualquer beleza estética exige! O que dizer então dos rígidos padrões arianos de Hitler - Mas é claro, não é esta a minha preocupação.
O problema é de consciência mesmo; de vontade de ver o mundo cada vez mais heterogêneo, com diferentes raças se desenvolvendo, pensando igual em suas diferenças já que os objetivos são comuns e é assim que tem que ser!
No momento, estou pensando em português, mas poderia ser em qualquer outra língua, em dialeto ou até mesmo como um sul-africano (negro) que não estaria preocupado com as diferenças de raça ou de credo. Preocupa-me sim as diferenças morais, o direito à vida e à liberdade.
Estas sim são razões que justificam até mesmo o uso da força para defendê-las, até porque, Deus, ao criar o mundo, criou várias raças dentro da mesma espécie, com liberdade de procriarem-se, entre si, sem ofensas ao seu Criador.
Ocorreu-me a idéia de escrever sobre este tema, não porque me sinta atraído por ele e acredito até que todos gostariam é de esquecê-lo. Mas o estarrecimento de que fui acometido, há algum tempo atrás, ao tomar conhecimento, pelos jornais, da formação do partido nazista na Argentina, com requintes de fanatismo e de obsessão política, com o objetivo de tomar o poder naquele País e de exterminar todos os judeus do mundo, envergonha a América do Sul e principalmente a nós brasileiros, que vivemos numa sociedade pluralista, miscigenada e livre.
Sessenta anos se passaram e a maioria das pessoas que vivenciaram de perto ou à distância aquele momento e até mesmo as gerações que vieram depois, sabem que não se procurava defender nada, havia somente um desejo incontido de matar judeus, desarmados.
Que idealismo poderia haver em querer exterminar uma raça? Julgavam-se Deuses, mas eram meros assassinos, cruéis e covardes!
É verdade, sessenta anos se passaram! Apesar de tudo, alguns ventos malfazejos sopram as brasas apagadas do nazismo e ainda conseguem avivar algumas fagulhas aqui pela América do Sul, fagulhas estas, que me queimaram mais hoje do que quando tomei conhecimento através da história.
É lamentável! Justamente nós, sul-americanos, que somos por índole, contra qualquer tipo de discriminação, sermos obrigados a relembrar esta página que deveria ser arrancada da história!
Mas ressurge. Ressurge, quando todos sabemos, inclusive e principalmente os Argentinos, que tiveram a macular seu solo, as botas de um dos maiores algozes nazistas de Hitler: Adolf Heichemann.
Hitler, Para redimir-se, não perante a humanidade, mas perante a si mesmo, preferiu matar-se. É muito pouco para um homem com este terrível passado, ele não tinha esse direito. Teria de ser julgado pelo Tribunal de Nuremberg, da mesma maneira que seus comandados.
Foi covarde e egoísta. Quis ele mesmo julgar-se e, culpado, foi por ele mesmo executado.
Mas o que me leva mesmo à incredulidade, é saber que um povo, com a inteligência dos alemães, tenha seguido cegamente a um homem estúpido como Hitler, que não teve, sequer, coragem e dignidade de submeter-se a um julgamento justo e, assim, poder provar que seus atos estavam certos.
Não deu a mínima para os alemães, que nele depositaram os destinos de seu País, que acabou dividido numa partilha humilhante para a Alemanha, pelo chamado “Muro de Berlim” e que simbolizou, durante décadas, o fracasso de Hitler e daqueles que nele acreditaram!
Adendo, a posteriori: (alguns anos depois)
Como se não bastasse a imbecilidade de alguns argentinos, agora somos obrigados a reviver esse pesadelo, por causa de uns poucos brasileiros de pouca ou nenhuma informação que teimam em desconhecer a triste história do holocausto, querendo implantar um movimento racista e discriminatório em nosso país, incentivando o anti-semitismo e a violência, bem como promover a apologia da guerra.
Deveriam, isto sim, tentar salvá-lo das desigualdades sociais, perpetuadas por nossos governantes, e não se igualarem a eles ou até mesmo tentar superá-los em seus desmandos e desatinos, mostrando para o povo brasileiro um falso ideal de nacionalismo, muito diferente daquele que os verdadeiros brasileiros desejam para esta maravilhosa nação, chamada Brasil!
sábado, 10 de outubro de 2009
Livros Grossos
Anísio Saber Filho
Ler é um hábito muito gostoso e deve ser cultivado com bastante freqüência, mas me causa arrepios quando tenho ímpetos de ler algum livro de mais de duzentos e cinqüenta páginas e, agora, contrariando minha própria natureza, estou lendo um de mais de quinhentas páginas, que desloca uma massa corpórea de quase um quilograma, e eu a carregá-lo pra lá e pra cá, exigindo de mim um esforço físico próprio dos vikings e não de quem está interessado em acrescentar algo em favor de seu intelecto, além do mais, tornam-se chatos e cansativos diante daquelas páginas intermináveis, nos abarrotando com mesmices que poderiam ser eliminadas e torná-lo mais ágil e mais agradável ao bem estar dos pobres leitores.
O livro que estou lendo é o que está na moda, é o mais comentado e controvertido do momento e para falar sobre ele, discordar ou não do texto, preciso saber o que o autor Dan Brown diz em seu famigerado livro: ”O Código da Vinci”.
A verdade é que já estou lendo há algum tempo, porém insisto na tese sobre o tamanho do livro e seu peso, arrochado em suas quinhentas e tantas páginas e nós, em pleno Terceiro Milênio, onde nossas vidas (nada é mais absurdo do que isto) não cabem mais na exigüidade de um dia de vinte e quatro horas, a ocuparem as únicas horas livres que duramente conquistamos para usufruir de um assunto que parece revelar mais a megalomania do escritor do que, propriamente, a nobre missão de manter todo o seu contexto no mesmo nível das primeiras duzentas e cinqüenta páginas.
É isso aí, duzentas e cinqüenta páginas, a quantidade ideal para um livro que se pretende leve e ágil, com espaço suficiente para qualquer escritor colocar suas idéias em pratica, com princípio, meio e fim, sem aquelas repetições chatérrimas, algumas sem sentido algum, sem encher o saco dos outros, com tantas baboseiras como se vê por aí e que predispõe o leitor ao desânimo de gastar horas que nunca terminarão, para chegar à última página, numa torturante rotina, a que se impôs, na intenção de chegar ao fim do livro, muitas das vezes, com a frustrante sensação de já conhecer o seu final, porque já o lera antes, lá pelas cercanias das duzentas e cinqüenta páginas!...
Hoje, finalmente, terminei a longa e, às vezes, maçante e cansativa leitura do livro “Ö Código da Vinci” e, sinceramente, me agradou mais como romance policial, do que a explícita e indisfarçável intenção de atingir a Igreja Católica, posição assumida em todo o texto pelo autor que, acredito eu, por ter, ele, nascido em um país de maioria não católica, deve ter lá as suas razões, pouco convincentes, em minha opinião, nesta tentativa frustrada de desmoralizar a Igreja e ferir seus fiéis em sua fé, tornando mentirosos todos os seus dogmas e sacramentos.
É, e sempre foi assim, e os católicos vêm resistindo, pacificamente, a este tiroteio que vem de todas as partes, protagonizados por autores de livros, por cineastas, por pintores e artistas plásticos em geral, não comprometidos com os princípios que regem a teologia cristã, talvez motivados por seus constantes fracassos, partem em busca de temas que provocam traumas ou discussões em todo o mundo, principalmente os religiosos, ganhando notoriedade e fazendo fortuna, metendo o pau na Igreja Católica, baseados em conjecturas contemporâneas ou até mesmo antigas, como é o caso do quadro Mona Lisa, pintado por Da Vinci, por volta de 1503 e que serviu de inspiração para o escritor Dan Brown, especular ou tentar desmentir uma história de mais de dois mil anos.
Eu, particularmente, não sofri nenhum abalo quanto às minhas convicções religiosas e minha fé continua intacta e não seria a partir desse livro, tão contemporâneo quanto suas idéias, que iriam modificar meu estado de espírito, porque não prova coisa alguma, principalmente porque Leonardo, por ser homossexual, deve ter sido muito combatido pelos religiosos da época, daí sua particular intenção de macular a Igreja que tanto o combateu!
E quanto à acusação de que Constantino, no ano de 395, alterou a Sagrada Escritura, modificando a trajetória de vida de Madalena, na pretensão de tirar o poder que a mulher tinha sobre a Igreja, a própria história desmente esta versão, uma vez que N. S. Senhora - mãe de Jesus - é tão cultuada e respeitada pelos católicos quanto seu filho e venerada no mesmo plano espiritual e religioso de Jesus Cristo, que, após ter ressuscitado e deixar o mundo terrestre em definitivo, deixou com sua mãe a responsabilidade de cuidar e de propagar seus ensinamentos.
Como já disse anteriormente, achei um bom livro policial, mas para meu gosto absoluto e insofismável, gostaria que os nomes dos personagens fossem outros, que não os nomes bíblicos, devendo o autor, ater-se, tão somente, ao tema, sem os objetivos mórbidos que o moveram, mas se assim o fizesse, acredito eu, correria o risco de não ter a mesma repercussão, e a fortuna de Dan Brown, com toda certeza, seria infinitamente menor do que é hoje!...
Os assuntos religiosos são considerados um tabu para a grande maioria das pessoas e por isso atraem a atenção e a curiosidade do mundo inteiro, e por serem bastante complexos, muitas vezes são tratados de maneira leviana e
irresponsável por um autor qualquer, como se fosse o décimo terceiro apóstolo de Cristo, prerrogando-se o direito de alterar o que está escrito há milênios.Como se pode notar, este é um assunto intocável para a humanidade e para os católicos então, nem se fala, que seguem a doutrina da Igreja, onde a fé está acima da razão - condição primordial para se chegar à salvação e ao Paraíso!
Ler é um hábito muito gostoso e deve ser cultivado com bastante freqüência, mas me causa arrepios quando tenho ímpetos de ler algum livro de mais de duzentos e cinqüenta páginas e, agora, contrariando minha própria natureza, estou lendo um de mais de quinhentas páginas, que desloca uma massa corpórea de quase um quilograma, e eu a carregá-lo pra lá e pra cá, exigindo de mim um esforço físico próprio dos vikings e não de quem está interessado em acrescentar algo em favor de seu intelecto, além do mais, tornam-se chatos e cansativos diante daquelas páginas intermináveis, nos abarrotando com mesmices que poderiam ser eliminadas e torná-lo mais ágil e mais agradável ao bem estar dos pobres leitores.
O livro que estou lendo é o que está na moda, é o mais comentado e controvertido do momento e para falar sobre ele, discordar ou não do texto, preciso saber o que o autor Dan Brown diz em seu famigerado livro: ”O Código da Vinci”.
A verdade é que já estou lendo há algum tempo, porém insisto na tese sobre o tamanho do livro e seu peso, arrochado em suas quinhentas e tantas páginas e nós, em pleno Terceiro Milênio, onde nossas vidas (nada é mais absurdo do que isto) não cabem mais na exigüidade de um dia de vinte e quatro horas, a ocuparem as únicas horas livres que duramente conquistamos para usufruir de um assunto que parece revelar mais a megalomania do escritor do que, propriamente, a nobre missão de manter todo o seu contexto no mesmo nível das primeiras duzentas e cinqüenta páginas.
É isso aí, duzentas e cinqüenta páginas, a quantidade ideal para um livro que se pretende leve e ágil, com espaço suficiente para qualquer escritor colocar suas idéias em pratica, com princípio, meio e fim, sem aquelas repetições chatérrimas, algumas sem sentido algum, sem encher o saco dos outros, com tantas baboseiras como se vê por aí e que predispõe o leitor ao desânimo de gastar horas que nunca terminarão, para chegar à última página, numa torturante rotina, a que se impôs, na intenção de chegar ao fim do livro, muitas das vezes, com a frustrante sensação de já conhecer o seu final, porque já o lera antes, lá pelas cercanias das duzentas e cinqüenta páginas!...
Hoje, finalmente, terminei a longa e, às vezes, maçante e cansativa leitura do livro “Ö Código da Vinci” e, sinceramente, me agradou mais como romance policial, do que a explícita e indisfarçável intenção de atingir a Igreja Católica, posição assumida em todo o texto pelo autor que, acredito eu, por ter, ele, nascido em um país de maioria não católica, deve ter lá as suas razões, pouco convincentes, em minha opinião, nesta tentativa frustrada de desmoralizar a Igreja e ferir seus fiéis em sua fé, tornando mentirosos todos os seus dogmas e sacramentos.
É, e sempre foi assim, e os católicos vêm resistindo, pacificamente, a este tiroteio que vem de todas as partes, protagonizados por autores de livros, por cineastas, por pintores e artistas plásticos em geral, não comprometidos com os princípios que regem a teologia cristã, talvez motivados por seus constantes fracassos, partem em busca de temas que provocam traumas ou discussões em todo o mundo, principalmente os religiosos, ganhando notoriedade e fazendo fortuna, metendo o pau na Igreja Católica, baseados em conjecturas contemporâneas ou até mesmo antigas, como é o caso do quadro Mona Lisa, pintado por Da Vinci, por volta de 1503 e que serviu de inspiração para o escritor Dan Brown, especular ou tentar desmentir uma história de mais de dois mil anos.
Eu, particularmente, não sofri nenhum abalo quanto às minhas convicções religiosas e minha fé continua intacta e não seria a partir desse livro, tão contemporâneo quanto suas idéias, que iriam modificar meu estado de espírito, porque não prova coisa alguma, principalmente porque Leonardo, por ser homossexual, deve ter sido muito combatido pelos religiosos da época, daí sua particular intenção de macular a Igreja que tanto o combateu!
E quanto à acusação de que Constantino, no ano de 395, alterou a Sagrada Escritura, modificando a trajetória de vida de Madalena, na pretensão de tirar o poder que a mulher tinha sobre a Igreja, a própria história desmente esta versão, uma vez que N. S. Senhora - mãe de Jesus - é tão cultuada e respeitada pelos católicos quanto seu filho e venerada no mesmo plano espiritual e religioso de Jesus Cristo, que, após ter ressuscitado e deixar o mundo terrestre em definitivo, deixou com sua mãe a responsabilidade de cuidar e de propagar seus ensinamentos.
Como já disse anteriormente, achei um bom livro policial, mas para meu gosto absoluto e insofismável, gostaria que os nomes dos personagens fossem outros, que não os nomes bíblicos, devendo o autor, ater-se, tão somente, ao tema, sem os objetivos mórbidos que o moveram, mas se assim o fizesse, acredito eu, correria o risco de não ter a mesma repercussão, e a fortuna de Dan Brown, com toda certeza, seria infinitamente menor do que é hoje!...
Os assuntos religiosos são considerados um tabu para a grande maioria das pessoas e por isso atraem a atenção e a curiosidade do mundo inteiro, e por serem bastante complexos, muitas vezes são tratados de maneira leviana e
irresponsável por um autor qualquer, como se fosse o décimo terceiro apóstolo de Cristo, prerrogando-se o direito de alterar o que está escrito há milênios.Como se pode notar, este é um assunto intocável para a humanidade e para os católicos então, nem se fala, que seguem a doutrina da Igreja, onde a fé está acima da razão - condição primordial para se chegar à salvação e ao Paraíso!
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